terça-feira, 9 de agosto de 2011

Convite caixinha de presente

A festa  de Renally mal acabou e já estou cheia de idéias para a próxima, mas nesse meio termo quero agradecer a Claudinha, do feito a mão, pelas ótimas idéias e por iniciar em mim a vontade de começar um blog. Não consigo pensar numa idéia melhor de agradecer do que postando tudo que fiz para a festa e deixar a inspiração pra que todo mundo possa se contagiar da mesma forma como fui contagiada. Como foram muitas coisas e dois meses de trabalho, nos quais me passou a idéia de começar um blog, mas que era sempre interrompida por uma lista infindável de afazeres, vou começar por partes, separando os que foram invenção minha e os que fui inspirada a fazer pelos muitos artistas que encontrei na internet, a qual devo agradecimentos especiais pela existência. Infelizmente algumas coisas não fotografei o passo-a-passo, mas mesmo assim vou tentar ser clara ao explicar sua produção.
 A festa teve como tema fadas, não a sininho ou qualquer outra comercial, mas apenas fadas, na maneira mais infantil que eu acho que deve ser. Então vamos começar pelo convite, que deu uma dica de como a festa seria, literalmente um presente.




Vendo a parte de dentro da pra entender como ela foi colada, depois de passar o molde para o papel foi só recortar e colar com cola quente, que agiliza bastante o processo.

O molde da parte interna e da tampa eu consegui no blog http://salvarconfiguracao.blogspot.com/
O que eu fiz foi pegar o molde da parte interna e levar para o photoshop, que eu nem fazia idéia de como usar, mas assisti alguns tutoriais no youtute que me instruíram, ao menos minimamente, a usar o programa, que é preciso que se diga, não é um bicho de sete cabeças, a montagem é simples, basta apenas seguir as linhas e ir dobrando segundo o modelo.
Para a parte de cima, para economizar, eu queria encontrar um papel já pronto na papelaria, mas para minha decepção não encontrei nenhum papel durinho estampado, quem dirá de uma estampa que servisse. Então a saída foi improvisar, encontrei um papel de presente que me agradou e fiz a velha colagem na cartolina, o processo de colagem é mais complicado do que imagina,  colocando muita cola ela enruga e fica horrível, com pouca cola ele simplesmente não adere. A saída que encontrei foi pincelar uma quantidade considerável de cola, não muito, mas uma quantidade que possibilitasse o pincel deslizar e esperei alguns segundos para que a cola secasse um pouco, isso ajudou, mas depois de passar o molde para a cartolina e recortar algumas pontas começavam a soltar, mas nada que um pequeno pincel e um pouco de cola não resolvessem.

Para a montagem basta seguir as linhas como mostra as fotos abaixo




E deverá ficar desse jeito

Para formar a caixinha é só juntar as laterais como na foto




Deu uma alegria  vê-los todos juntinhos assim




A invenção, é claro, não foi minha, achei várias imagens desse tipo de convite na internet e como ele está em alta, muita gente o está fazendo, mas dei um toque especial e quando os convidados o abriam encontravam isso:


Uma trufinha que fiz mesmo sem nenhuma experiência  e apanhei para saber coisas obvias sobre a arte de fazer trufas e que será motivo para o próximo post.
A arte do convite eu mesma fiz catando uma imagem aqui e ali, mas depois eu descobri que existem sites que vendem pacotes completos para scrapbook e dão até alguns de graça, como é o caso do Justsoscrappy, aí fiz a festa, mas não usei nada do que comprei no convite, pois só depois do convite pronto é que eu fiquei sabendo de tal coisa.


O resultado final atendeu as minhas expectativas e atingiu o objetivo, surpreendeu. No próximo post vou mostrar como fiz as trufinhas!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Idéias??

Nunca consegui descobrir porque resisto tanto na idéia de mergulhar em novas tecnologias. Só fiz meu orkut quando ninguém mais dava bola pra isso. Quando registrei minha conta no facebook isso já não era novidade pra mais ninguém e agora quem diria, um blog! Anos luz depois que essa novidade estourou.
Tentando apagar um pouco da imagem ruim que construí sobre blogs na minha cabeça, como também da reação de surpresa daqueles que me conhecem minimamente ao descobrir que em vez de estar construindo minha monografia, estou bloggando - perdoem-me se essa não for a grafia - não posso deixar de escrever sobre o que não me sai da cabeça: Crescendo, o novo livro de Becca Fitzpatrick.

Adorei os dois livros. É realmente preciso muita coragem para assumir gostos assim em público, se alguns dos meus professores ficassem sabendo dessa falha no meu currículo eu tenho certeza que me enxeriam de piadinhas. E é por isso que eu aplaudo os fãs de Crepúsculo de pé por tal façanha, não que eu esteja criticando, quem sou eu? A mulher vendeu trilhões de cópias dos seus quatro livros, os teve transformados em filmes e virou uma lenda dos best-sellers atualmente. Mas eu li seus quatro livros e falo com propriedade quando digo que ela não sabe escrever. A história em si é muito boa, não nego, uma putz de uma idéia pra enlouquecer a cabeça das mulheres no mundo inteiro, onde eu me pergunto: por que não pensei nisso antes? Mas verdade seja dita, o enredo empaca muitas vezes, as falas dos personagens não são bem construídas e há uma certa ingenuidade na história como um todo que me faz pensar: isso é de propósito?

Mas não é sobre Crepúsculo que pretendo tratar. Alguns podem pensar: Crepúsculo e Hush, Hush são farinha do mesmo saco. A isso eu respondo: é bem provável. Li seu primeiro livro há cerca de um ano, quando o segundo já havia sido lançado nos Estados Unidos, mas ainda não havia nenhuma publicação aqui no Brasil - pra variar - e me entreguei a vida de Nora Grey. Mas dando uma passada em uma livraria que visitamos em Curitiba há pouco mais de uma semana eu encontrei o segundo livro da série, Crescendo, que, se não me engano, foi lançado em português no começo do ano. Ah! É claro que a minha sede só estaria saciada depois da sua leitura, que começou no vôo de volta pra casa.

Não adianta mentir, é bom demais ler esse tipo de coisa, faz você lembrar de como é boa aquela sensação inicial de estar apaixonado e não ter certeza se é correspondido, o coração palpitando por desconhecer se a coisa vai dar certo, mas torcendo que dê. Sou uma leitora assídua dos clássicos da literatura brasileira, e de vez em quando até da internacional, ou pelo menos era antes dos fatores casa e filho, li todos os livros para o vestibular antes mesmo que eu soubesse quais eram. Minha paixão por leitura começou quando eu era pequena e vi minha irmã mais velha lendo alguma coisa na sala, minha vontade era tanta que enquanto ela lia eu me apertava para ler as mesmas páginas, até que ela cansou da intromissão, e me disse que iria procurar um livro compatível com a minha idade. Bom, ou eu era muita nova ou ela não achou nada mais compatível, pois a primeira leitura livre que me lembro foi de um ilustrado das principais histórias da bíblia para crianças, daí em diante eu não parei mais, devorava tudo que encontrava, até o dia em que encontrei um dos meus favoritos, Era um livro pequeno, amarelado, gasto e sem capa, em cuja contra capa estava escrito Perdão, Amor, cuja autora infelizmente eu não lembro. Fui a loucura e o li em uma noite, debaixo de uma vela, diga-se de passagem, já que havia faltado energia, era uma leitura tão boa que eu não consegui parar de ler por algumas semanas, mas parti para outra, ou melhor, para outros e outras e outras leituras.

Voltando para o assunto principal, quem não leu Sussuro e gosta do gênero, leia. A aura inebriante e sedutora de Patch mergulhada no enredo do amor impossível e proibido é simplesmente viciante. A protagonista comete erros pueris - assim como sua autora - mas o envolvimento dela com Patch parece nos fazer saltar pra dentro do livro e assistir de camarote a história. É claro que a vontade que sentimos de esganar Nora Grey, a protagonista, ao ler todas as besteiras que ela faz é algo muito bem calculado por Becca, que precisa das burradas de Nora para deixar as pontas que atarão o terceiro livro. O livro deixa você com aquela vontade incontrolável de saber mais da história, o que, é claro, é mais uma jogada da autora, algo muito utilizado não só pelas novelas da globo para fazer com que você mate e morra pra não perder o próximo episódio, terminar no clímax da história é o feijão com arroz dos livros que querem uma continuação.

Becca peca por não elaborar com mais cuidado algumas partes do texto, como também por cair em clichês obvies demais para mencionar, e sem falar na repetição chata de erros que a protagonista comete, que nos faz pensar que é a mesma coisa e só o cenário mudou. Mas mesmo assim eu adoraria uma adaptação para o cinema. Ora, Crepúsculo não ganhou? Não vejo porque Sussurro também não mereça. Podem até negar, mas todo mundo gostaria, nem que seja por um milésimo de segundo viver, ou ter vivido, uma história minimamente parecida, amar até o coração doer, literalmente e não só metaforicamente. Sentir-se estremecer apenas com um toque e se torturar num relacionamento proibido.